terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ESTAMOS NA ERA DA OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA DOS DOCENTES?

Em breve iniciaremos mais um ano letivo e, mais uma vez, ouviremos que a qualidade da educação nas escolas brasileiras está aquém das necessidades de crescimento do nosso país. E, muito provavelmente, ouviremos, também, que o problema está na formação docente ou na falta de qualidade dos cursos de licenciatura.      

De fato, enquanto os alunos enfrentam a odisséia da busca de aprender algo significativo para a sua vida, os professores encontram, no ato de ensinar, o desafio de relacionar informações, representadas em diferentes formas, para ajudar seus alunos na construção do conhecimento.

Saber vencer as barreiras existentes no ato de ensinar passa, necessariamente, pelo tema “formação de professores”. Embora muito discutido, o tema ainda encontra a resistência de muitas universidades em mudar/atualizar seus currículos, preferindo manter em seus cursos de licenciatura um viés mais conteudista deixando de estimular, nos futuros docentes, a construção de competências necessárias para dar sentido aos conteúdos programáticos das suas respectivas disciplinas.

A formação docente, como preconiza a LDB, reflete no aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico (LDB 9394/96, Art 35). Ou seja, no preparo de pessoas com autonomia para posicionar-se criticamente frente aos desafios impostos por um mundo sem fronteiras, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade onde vive.

Contudo, vale ressaltar que identificar os problemas, geralmente, é a parte mais fácil. Dificil é encontrar e implementar solução(ões). Consequentemente, na área da educação o problema não está, somente, no pedagógico. Como alerta meu amigo Pedro em seu artigo (no link),
“Muitos dos temas controvertidos em Educação têm suas origens não em aspectos pedagógicos ou metodológicos, mas em questões Culturais, Sociais e Políticas mais amplas e complexas do que os que antecedem e determinam. Isso inclui os critérios de Qualidade em Educação e possibilidades para a sua avaliação e traz consequências para a forma como avaliações de qualidade de ensino são concebidas e encaminhadas.”

Assim, convido  vocês, meus amigos leitores, a ler o artigo “Avaliação da qualidade docente” de Pedro Flexa Ribeiro, que nos ajuda a pensar um pouco mais sobre a formação docente e a sua influência no ambiente escolar.

Ah! sobre o título dessa postagem....acho melhor cada um responder após a leitura do artigo!
Anderson Boanafina (Rio, 03/01/2012)

Link Artigo: Avaliação da qualidade docente

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